em Enem & Vestibulares

Em 2009 o Inep divulgou a primeira planilha com as médias das escolas no Enem. Aquela planilha trazia 3 notas (média objetivas, redação e média geral), o que deu origem ao primeiro ranking. Em 2010 divulgaram 5 notas (média por área e redação). Argumentando que a pontuação da redação não usava a TRI, os jornais definiram o ranking calculando-se a média simples nas 4 áreas do conhecimento. A partir do Enem 2013, o Inep ampliou significativamente a quantidade de dados divulgados disponibilizando 35 notas e 15 variáveis! Entretanto, os rankings divulgados para aquele e no seguinte, usaram a mesma fórmula de 2010, mesmo com as inúmeras críticas acumuladas ao longo dos anos!

Desde 2007, primeiro como professor e depois como empreendedor, respiro as possibilidades de uso de dados em educação. Em 2009 fundei com o Ricardo (cientista da computação) a startup Meritt, com o propósito de transformar a educação nas escolas, através do uso de dados de avaliações. Desde lá construímos diversas tecnologias, com destaque para o QEdu.org.br, maior portal de dados da educação básica. Também acompanho de perto a divulgação dos dados do Enem e observo para além da polêmica dos rankings, uma baixa apropriação dos resultados divulgados. Para proporcionar um maior uso dos dados do exame, em 2014 lançamos a plataforma +Enem, o melhor portal de dados sobre o Enem por escola.  

Neste percurso pessoal e empresarial, tenho oportunidade de conversar com economistas e estatísticos, que trazem ponderações muito relevantes sobre as limitações dos rankings. E por coerência intelectual, muitos deles não se dispõem a fazê-los. Entendo e respeito a posição deles. Porém, acompanhando o dia a dia nas escolas e nas redes (públicas e privadas) acredito que precisamos assumir os riscos dos rankings, e aproveitar o interesse por eles, para demonstrar as inúmeras possibilidades de aproveitamento dos dados e também suas limitações.

Terça-feira, 04/10 o Inep divulgou a planilha com resultados por escola e ela continha várias notas e diversas variáveis de contexto.

Para proporcionar às escolas a oportunidade de facilmente acessarem seus resultados, poderem ver a sua colocação em um ranking coerente e também consultares as variáveis que caracterizam as escolas, a Meritt construiu uma página onde está disponibilizando conteúdos explicativos, a planilha para download e as inscrições para uma palestra online, onde iremos tirar as dúvidas dos nossos leitores.

Para acessá-los basta ir a página: www.maisenem.meritt.com.br/ranking-enem-2015

Ps. Se você gostou da nossa iniciativa, por favor ajude a divulgá-la.

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